quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Almas

Almas brancas, negras, amarelas

Cada qual com suas lamúrias e desavenças..

Será que não existe mais a compaixão entre os seres???

Estou farta da falsidade que corroe o coração humano

ESTOU CANSADA DESSA DISPLICÊNCIA!!!


Jéssica Freitas

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Machado de Assis

As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. Mulheres são como maçãs em árvores.Os homens ñ querem alcançar as boas, pq eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados. Elas têm que esperar um pouco mais pra o homem certo chegar, akele que é valente o bastante pra escalar até o topo da árvore.

Sonhe....

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.

Clarice Lispector

domingo, 31 de maio de 2009

Clarice Lispector

"Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

ESTAS ALMAS INCERTAS

Quero um mal de morte
A estas almas incertas.
Tortura-as a honra que vos fazem,
Pesam-lhes, dão-lhe vergonha os seus louvores.
Porque não vivo
Preso à sua trela,
Saúdam-me com um olhar agridoce.
Onde passa uma inveja sem esperança.

Ah! Porque não me amaldiçoam!
Porque não me viram francamente as costas!
Aqueles olhos suplicantes e extraviados
Hão-de enganar-se sempre a meu respeito.

Friedrich Nietzsche, in "A Gaia Ciência"

DOIS RUMOS

Mentir, eis o problema:
minto de vez em quando
ou sempre, por sistema?

Se mentir todo dia,
erguerei um castelo
em alta serrania

contra toda escalada,
e mais ninguém no mundo
me atira seta ervada?

Livre estarei, e dentro
de mim outra verdade
rebrilhará no centro?

Ou mentirei apenas
no varejo da vida,
sem alívio de penas,

sem suporte e armadura
ante o império dos grandes,
frágil, frágil criatura?

Pensarei ainda nisto.
Por enquanto não sei
se me exponho ou resisto,

se componho um casulo
e nele me agasalho,
tornando o resto nulo,

ou adiro à suposta
verdade contingente
que, de verdade, mente.

Carlos Drummond de Andrade, in 'Boitempo'

quinta-feira, 30 de abril de 2009

RESPOSTA

Só digo o que penso
Só faço o que gosto
E aquilo que creio
E se alguém não quiser entender
E falar pois que fale
Eu não vou me importar com a maldade
DE QUEM NADA SABE!!!
[trecho da canção " Resposta" de Maysa]

sábado, 18 de abril de 2009

DIPLOMA DE JORNALISMO

Vantagens e desvantagens de cada possibilidade

Por Victor Barone em 14/4/2009Observatório da Imprensa
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar ainda neste mês a revogação da Lei de Imprensa e, em conseqüência, a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo no Brasil.
Desde 11 de outubro de 2001, quando o Ministério Público Federal em São Paulo ingressou com a Ação Civil Pública contra essa obrigatoriedade, que é vigente no Brasil desde a edição do Decreto-lei nº 972, de 17/10/1969, a questão vem dividindo opiniões entre os profissionais da área. Em 16 de dezembro de 2006, o STF concedeu liminar que suspendeu a exigência do diploma e desde então o debate que se esperava, com mútua defesa de argumentos e a construção de caminhos, não ocorreu. Não houve um debate claro para que a população – e os próprios profissionais – soubessem, de fato, as vantagens e desvantagens de cada possibilidade.
No ano passado tratei insistentemente deste tema, no esforço de ampliar esta discussão. No entanto, poucos foram os espaços dedicados – e as pessoas dispostas – a um debate honesto e isento de preconceitos. Justiça seja feita ao Observatório da Imprensa, que viabilizou um fórum para tantos quantos quisessem expressar seus pontos de vista sobre o tema, e à Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA), que, em novembro passado, realizou um amplo debate reunindo profissionais e membros da academia, invertendo a postura adotada pela maior parte da academia, que optou pelo discurso vazio, de mão única em defesa do diploma, ao invés da saudável contraposição de idéias.
Diferencial na formação
No artigo "Debate sobre o diploma de jornalismo... que debate?", de outubro de 2008, afirmei que, se tivessem interesse por um debate real sobre o tema, os defensores da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão teriam que analisar as fontes do procurador da República André de Carvalho Ramos ou a própria sentença da juíza-substituta Carla Abrantkoski Rister, da 16ª Vara Cível da Justiça Federal de Primeira Instância de São Paulo.
Estas fontes remetem ao Comitee to Protect Journalists (CPJ) sobre a Lei Orgânica do Colégio de Jornalistas de Honduras, de 1972; ao respeito aos princípios da Declaração Interamericana sobre os Direitos Humanos; aos pareceres da Corte Interamericana de Direitos Humanos, como aquele que é contra a exigência do diploma e de outros tipos de regulamentação; à Charter for a Free Press, de 1987, na qual representantes de entidades jornalísticas de 34 países reunidos em Londres estabeleceram dez princípios para assegurar a liberdade de imprensa no mundo (o nono princípio afirma explicitamente: "As restrições por meio de regulamentação ou de outros procedimentos de certificação ao livre acesso ao campo do jornalismo ou sobre sua prática precisam ser eliminadas"); ao endosso do relatório "World Information and Communication Report – 1990-2000", da Unesco, aos princípios da Charter for a Free Press; à inclusão da exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista no Brasil e à lista de agressões à liberdade de imprensa citadas no documento "Overview: The Américas", do CPJ.
Finalmente, estas fontes remetem ao fato de que a exigência do diploma para o jornalismo é característica de poucos países (em sua maioria com pouca tradição democrática) como África do Sul, Arábia Saudita, Colômbia, Congo, Costa do Marfim, Croácia, Equador, Honduras, Indonésia, Síria, Tunísia, Turquia e Ucrânia; e de que ele não é exigido na Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Chile, China, Costa Rica, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, Peru, Polônia, Reino Unido, Suécia, Suíça e em vários outros países onde, ainda assim, se faz jornalismo de tão boa (ou melhor) qualidade que o nosso.
Esta realidade reforça o argumento de que os cursos superiores de jornalismo do Brasil deveriam ser o que eles são em outros países: um diferencial na formação de profissionais.
Argumentos e preconceitos
O debate promovido pela ECA em novembro foi um dos poucos momentos nos últimos anos em que se pôde por um fim a esta guerra de trincheiras na qual cada lado disparava seus argumentos devidamente protegido por barricadas de idéias pré-concebidas. Ali se delinearam alguns consensos e divergências que cercam a polêmica.
Integrante da mesa (ao lado de Pedro Pomar, editor da Revista Adusp, da Associação dos Docentes da USP, e Maria Elisabete Antonioli, professora de jornalismo da Universidade Ibirapuera e das Faculdades Integradas Rio Branco), o jornalista Maurício Tuffani (que em seu blog reúne um dos mais completos dossiês sobre a questão da obrigatoriedade do diploma) fez um amplo diagnóstico deste salutar confronto de idéias em seu artigo "Debate na USP isola falácias sobre exigência do diploma", cujos pontos mais importantes resumo em seguida.
Os consensos
** Não à desqualificação dos oponentes – Foi inadequado o procedimento da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) de reduzir à mera defesa de interesses patronais as críticas à obrigatoriedade do diploma. Em contrapartida, a defesa dessa exigência não pode ser identificada automaticamente com a defesa de interesses corporativistas de sindicatos, donos de faculdades particulares ou professores de jornalismo. Na prática, esses expedientes consistem no apelo à falácia do argumentum ad hominem.
** O decreto-lei e a Junta Militar – Não é válido o argumento de que a obrigatoriedade do diploma não é legítima porque foi estabelecida pelos ministros militares que governaram o país em 1969. Não se pode escamotear o fato de que várias reivindicações foram levadas meses antes por sindicalistas ao governo. (A esse respeito, vale a pena ler o artigo o artigo "Liberdade de expressão e regulamentação profissional", de José Carlos Torves, publicado em 26/08/2008 no Observatório da Imprensa). No entanto, pode e deve ser explorado juridicamente o fato de esse decreto-lei não se basear em nenhuma outra lei, mas somente no AI-5 e no AI-16, revogados desde 1979.
** Não confundir a formação com sua exigência – Deve-se evitar a expressão "contra o diploma". O que está em questão não é a formação, mas a sua obrigatoriedade. Melhor dizendo, a obrigatoriedade da formação superior específica em jornalismo para o exercício dessa profissão. A ressalva pode parecer óbvia, mas a divisão simplória entre "favoráveis ao diploma" e "contrários ao diploma" tem servido para potencializar equívocos, principalmente entre aqueles que estão pouco informados sobre a questão.
** Jornalismo não é só prática – Não é verdade que o jornalismo se aprende somente com a prática. Esta não é suficiente para o exercício da profissão de acordo com seus preceitos éticos e técnicos. Além disso, o jornalismo exige boa formação cultural e humanística. A divergência responsável entre favoráveis e contrários à obrigatoriedade está na forma com a qual deve ou pode ser obtida ou comprovada essa formação.
** Qualidade dos cursos não serve como argumento – A afirmação de que os cursos de jornalismo, em sua maioria, são ruins não serve para invalidar a sua obrigatoriedade. Esse argumento pode justificar a suspensão ou o fechamento caso a caso de cursos de qualquer área, mas não o fim de sua obrigatoriedade.
** Não confundir opinião com jornalismo – Muitos dos que são contra a obrigatoriedade do diploma se equivocam ao usar artigos opinativos de especialistas como exemplos de bons trabalhos jornalísticos. O Decreto-lei 972/1969 não impede que especialistas de outras áreas escrevam como convidados ou como colaboradores. O que está em questão é se só a formação superior em jornalismo pode preparar alguém para exercer funções exclusivamente jornalísticas, como as de repórter, redator, editor e outras.
** Ideologização e falta de verificação – Muitos daqueles que evitam o debate alegam que ele é "ideologizado". No entanto, seja no sentido amplo ou no específico do termo "ideologia", não é possível evitar aspectos ideológicos na discussão. O ponto relevante é que muitas manifestações têm sido feitas sem preocupação com a verificação e a análise de suas premissas.
** Não confundir exigência do diploma com regulamentação – A profissão de jornalista é regulamentada em muitos dos países em que não há o requisito de formação superior específica para ela. Uma discussão que poderia ter sido feita durante os últimos anos, mas que foi negligenciada, é exatamente sobre os diversos modelos de regulamentação vigentes.
** Jornalismo cidadão – Isto, por princípio, não é jornalismo. Na maioria dos casos, os veículos em que essa atividade é desenvolvida não devem necessariamente ser considerados jornalísticos. O fato de as novas tecnologias de comunicação abrirem cada vez mais oportunidades de expressão, como os blogs e sites pessoais, traz maior complexidade para o desafio de regulamentar a profissão, mas não serve como argumento contra a obrigatoriedade do diploma. Os veículos que não se pautam pelos preceitos técnicos e deontológicos do jornalismo — o que inclui muitos blogs e sites de pessoas formadas em jornalismo — não são jornalísticos. Não são nada mais que novas fontes.
As divergências
** O assunto não se limita ao aspecto constitucional – O Recurso Extraordinário 511961, do Ministério Público Federal de São Paulo não limitou o tema ao aspecto constitucional, na medida em que apelou para outros dispositivos com força de lei no Brasil como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, das Nações Unidas, e a Convenção Americana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos:
Declaração Universal dos Direitos Humanos. Artigo XIX.
Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
Convenção Americana de Direitos Humanos. Artigo 13.
Liberdade de Pensamento e de Expressão
1. Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento e de expressão. Esse direito compreende a liberdade de buscar, receber e difundir informações e idéias de toda natureza, sem consideração de fronteiras, verbalmente ou por escrito, ou em forma impressa ou artística, ou por qualquer outro processo de sua escolha.
2. O exercício do direito previsto no inciso precedente não pode estar sujeito a censura prévia, mas a responsabilidades ulteriores, que devem ser expressamente fixadas pela lei a ser necessárias para assegurar:
a) o respeito aos direitos ou à reputação das demais pessoas; ou
b) a proteção da segurança nacional, da ordem pública, ou da saúde ou da moral públicas.
3. Não se pode restringir o direito de expressão por vias ou meios indiretos, tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa, de freqüências radioelétricas ou de equipamentos e aparelhos usados na difusão de informação, nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicação e a circulação de idéias e opiniões.
** Omissão de professores – Não se viu respostas dos acadêmicos defensores da obrigatoriedade a diversas contestações explícitas a essa exigência, principalmente a manifestações de importantes teóricos da comunicação. Com essa omissão, eles, na condição de docentes e pesquisadores, renunciaram a exercer plenamente o ethos acadêmico e, na condição de jornalistas, renunciam ao debate de idéias.
Um exemplo de estudioso da comunicação muito respeitado no Brasil e no mundo, e contrário à obrigatoriedade do diploma é Daniel Cornu, professor do Instituto de Jornalismo e Comunicação, da Universidade de Neuchâtel, de Lausanne, e diretor do Centro Franco-Suíço de Formação de Jornalistas, de Genebra. Mas não se vêem contestações à afirmação dele de que:
"o jornalismo é uma ‘profissão aberta’, que não exige formação específica ou diploma. Sua definição é tautológica: é considerado jornalista quem exerce sua atividade principal na imprensa escrita ou nos meios de comunicação audiovisuais. Mais precisamente, são reconhecidos como jornalistas os agentes da mídia, independentemente dos meios ou técnicas de expressão utilizados, que satisfaçam três critérios: a concepção e realização de uma produção intelectual, uma relação deste trabalho com a informação, além do critério de atualidade" (Daniel Cornu. Ética da Informação. Tradução de Laureano Pelegrin. Bauru: Editora da Universidade do Sagrado Coração, 1998, pág. 19).
** Condição necessária – a formação superior específica em jornalismo não é condição necessária – muito menos condição suficiente – para o exercício dessa profissão com base em seus preceitos técnicos e éticos.
Se uma pessoa tem as qualificações mínimas para exercer a medicina, a engenharia, a odontologia, a veterinária e várias outras determinadas profissões, é porque ela teve formação específica nas respectivas áreas. Ou seja, é impossível neste início de século 21, ter tais qualificações sem ter estudado na respectiva área acadêmica. Nesses casos, a formação superior específica é condição necessária para o exercício de tais profissões. Por isso, justifica-se sua obrigatoriedade nos termos do inciso XIII do artigo 5º da Constituição.
No entanto, se uma pessoa tem as qualificações mínimas para exercer o jornalismo, não podemos afirmar que ela necessariamente estudou jornalismo, o que é atestado pelo que acontece em quase todo o mundo. O mesmo se aplica à publicidade, à administração (que é exercida também por economistas, engenheiros e formados em outras áreas) à música, às artes cênicas. Isso quer dizer que a formação superior específica não é condição necessária para o exercício dessas profissões. E é por isso que não se deve exigir formação superior específica para elas.
** Falácia recorrente – Não há consenso sobre as qualificações necessárias para o jornalismo, que seriam obtidas exclusivamente por meio da formação superior específica. Esse é um dogma que sempre esteve por trás da confusão recorrente do jornalismo com profissões que exigem qualificações obtidas necessariamente por meio de cursos superiores específicos. Sem falar nos argumentos do tipo "então tem de abolir também o diploma de médico, engenheiro..."
** Direito de opinião – A alegação de que muitos críticos da obrigatoriedade confundem direito de expressão e exercício profissional se baseia em uma premissa: a de que a formação específica é condição necessária para qualificações exigidas pela profissão. Mas é justamente isso o que deveria ser discutido. Em outras palavras, essa alegação incorre naquilo que em lógica se chama falácia da petição de princípio.
Escribas de aluguel
O fato é que, mantida ou não a exigência do diploma específico para o exercício do jornalismo no Brasil, os graves problemas éticos, econômicos e profissionais que permeiam o ofício se manterão inalterados. A manutenção ou queda desta exigência não mudará o fato de que nos encontramos em um momento no qual até mesmo a existência da profissão está em jogo diante das novas tecnologias e – em conseqüência – das novas formas do fazer jornalístico que aproximam o cidadão comum das ferramentas necessárias para tal.
A exigência ou não do canudo nada modificará na relação promíscua que mantemos com os donos do poder, na nossa subserviência que transforma jornalistas em "assessores de imprensa" dos barões da mídia. Não é o diploma que garantirá uma ética de base sólida, que formará cidadãos conscientes de seu papel social, que apontará os caminhos de um jornalismo transformador ao invés de um jornalismo circense no qual o sensacionalismo, o entretenimento e a superficialidade tomaram o espaço da informação relevante.
Para mudar tudo isso e transformar o jornalismo em algo mais que um amontoado de apresentadores perfumados e escribas de aluguel será preciso que enxerguemos nesta bela profissão uma ferramenta de avanço social, de combate à corrupção, de transformação. E isso exige uma formação muito mais complexa do que oferecem as centenas de cursos de Jornalismo que se espalham hoje pelo país

segunda-feira, 13 de abril de 2009

LIVRE PARA SER EU MESMA!!!

O passado nao volta, o futuro talvez nao chegue.Só o hoje é definitivo, entao viva o presente intesamente e arrisque tudo o que tiver em busca do que deseja e no final nao se arrependa de nada, por mais que tenha dado errado você tentou, e isso basta. E nao esqueça nunca que a vida é o agora, nao pense no amanha como o dia, por que o amanha é incerto e talvez nao chegue. A vida é curta e pra piora as coisas só vivemos uma, entao temos que aproveitar enquanto é tempo, e por mais que a vida seja curta, as emoções que podemos deixa duram uma eternidade; E ja nao importa mais futuro ou passado, o que nos resta é o aqui e o agora, e o que outros pensam nós jogamos fora, não devemos deixar de fazer do que temos vontade com medo de ser mal interpretado pelos demais, cada um sabe o que é melhor para si.!


Não importa o que eu queira, não importa o quanto impossível isso pareça..se eu souber acreditar que o que eu quero será meu, a resposta será: seu desejo é uma ordem."

quarta-feira, 1 de abril de 2009

VALOR DO TEMPO

Para entender o valor de um ano: pergunte a um estudante que não passou nos exames finais. Para entender o valor de um mês: pergunte a uma mãe que teve um filho prematuro.
Para entender o valor de uma semana: pergunte ao editor de uma revista semanal.
Para entender o valor de uma hora: pergunte aos apaixonados que estão esperando o momento do encontro.
Para entender o valor de um minuto: pergunte a uma pessoa que perdeu o trem, ônibus ou avião.
Para entender o valor de um segundo: pergunte a uma pessoa que sobreviveu a um acidente.
Para entender o valor de um milisegundo: pergunte a uma pessoa que ganhou uma medalha de prata nas Olimpíadas.
O tempo não espera por ninguém.
Valorize cada momento de sua vida.
Você irá apreciá-los ainda mais se puder dividí-los com alguém especial.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Gostar ........

Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.Nada de drama.Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?O legal é alguém que está com você, só por você. E vice versa.Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão.Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.Tem gente que pula de um romance para o outro.Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração...Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse.A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta.Se não quer se envolver, namore uma planta.. É mais previsível.Na vida e no amor, não temos garantias.Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.Nem todo beijo é para romancear.E nem todo sexo bom é para descartar... Ou se apaixonar... Ou se culpar...Enfim... quem disse que gostar tanto de alguém é fácil??

terça-feira, 24 de março de 2009

A Mídia em tempos de crise

“Por que a cobertura da mídia é tão superficial?” Esta foi uma das perguntas que fizeram parte do Fórum de Debates, que contou com a presença de João Antônio de Paula, professor da UFMG, João Carlos professor de jornalismo econômico da PUC e dos alunos do curso de jornalismo da Uni-bh, Puc e do Centro Universitário Izabela Hendrix. O Fórum de debates ocorreu no dia 17 de março, ás 19h30 no Espaço Cultural do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais. O tema do debate foi a Crise Econômica e a cobertura da mídia.
O Professor João Antonio abriu o Fórum dando ênfase ao tipo de crise pela qual estamos passando, que é a denominada Crise capitalista clássica, onde se busca a lucratividade e a super produção.
Segundo ele esta crise se relaciona em alguns aspectos com a crise de 29, pois assim como tempos atrás, quem continua pagando o preço da crise são os trabalhadores.
Elas se diferenciam quanto a Financeirização; o PIB de 1980 não passava de 10 trilhões de dólares, hoje o PIB atinge seus 48 trilhões de dólares, a Financeirização, explica o professor, é a produção de lucros que nascem do movimento especulativo do dinheiro, e o que se vê em 80 é o descompasso entre as riquezas produzidas. Outro ponto que se opõem é a Securatização, que uma ferramenta financeira usada para converter uma carteira relativamente homogênea de ativos em titulos imobiliários passíveis de negociação, ou seja, a transformação de um ativo que não é liquido em liquido.
Para concluir o debate o Professor João Carlos sintetizou o papel da mídia na crise econômica .Ao seu ver “ a cobertura da mídia é superficial” , falta conexão , análise , pesperctiva e preparo.
O trabalho do jornalista é muito corrido e a gente aceita , as empresas privadas não estão interessadas em nossa capacitação , elas querem que o jornalista faça qualquer coisa, que cubra., diz o professor, sendo que o jornalista deve mostrar o olhar que ninguém tem, tornando se difícil com o modo pelo qual seu tarbalho é imposto.
Ele ainda satiriza que uma empresa não deixa o jornalista mais de duas semanas se empenhando em algum trabalho , por correr o risco de ficar perfeito.
O professor João Carlos fechou o debate levando a uma reflexão de que pode e deve-se fazer um trabalho qualificado, até mesmo porque a linguagem da mídia em geral não iclui grande parte da sociedade , que fica alienada aos acontecimentos.
O que a mídia tem feito é tentar transformar as pessoas em objetos , sendo ela uma mera empregada de suas empresas, que se sentem donos do mundo.


CArol...

segunda-feira, 23 de março de 2009

Ponto de Equilibrio _ Do que Valem os DREADS

Jamais perca seu equilíbrio,
Por mais forte que seja o vento da tempestade
Busque no seu interior o abrigo.
De que valem os dreads? De que valem?
Se as palavras são em vão.
O que lhe faz um rasta filho de Jah, é a alma e ocoração.
Eu e eu buscando o Ponto de Equilíbrio
,Entre nós e o Eu dos irmãos que andam no mesmo caminho:
Eu e eu buscando o Ponto de Equilíbrio,
Entre nós e o Eu dos irmãos que andam no mesmo caminho: Eu e eu eeu.

Ama todos os seus irmãos como o Sol a nos iluminar,Sem nada pedir em troca, nem ao menos um olhar.
Uma árvore sem raiz não fica de pé: raízes, raízes.Do que adianta saber sua história se não buscas a fé
.
Eu e eu buscando o Ponto de Equilíbrio,
Entre nós e o eu dos irmãos que andam no mesmo caminho:Eu e eu buscando o Ponto de Equilíbrio,
Entre nós e o eu dos irmãos que andam no mesmocaminho: Eu e eu eeu.


Sinta a música, entre dentro dela,
Veja o que a música tem a lhe mostrar
.Quando Eu sinto a música entro dentro dela, Eu vejo Jah-Jah.
___________________________________________________________________Esta letra foi retirada do site Letras.mus.br <http://www.letras.mus.br/>

quinta-feira, 19 de março de 2009

LAO-TSÉ


As palavras verdadeiras não são bonitas, as palavras bonitas não são verdadeiras.
A habilidade não é persuasiva,a persuasão é destituída de mérito.
O Sábio não é erudito,o erudito não é sábio.
O Sábio não acumula posses.
Quanto mais ele faz para os outros,mais ele possui.
Quanto mais dá aos outros,mais ele recebe.
O Tao do Céu "favorece sem prejudicar".
O Tao do Sábio é "agir sem lutar"

Lao-Tsé do livro TAO-TE KING

terça-feira, 17 de março de 2009

eU...eU


Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo.Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.Sou inconstante e talvez imprevisível.Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.São poucas as pessoas pra quem eu me explico..

.Bob Marley

segunda-feira, 16 de março de 2009

A Influência da mídia na sociedade.

Nos dias atuais as pessoas não têm selecionado o que ouve, o que vê e o que lhe é passado pela mídia. Elas simplesmente colocam situações e comparam seus problemas com os que lhe são retratados pela mídia.
Daí pode perceber a influência abundante que a mídia tem sobre a sociedade.As pessoas não constroem mais sua própria personalidade elas apenas imitam aquilo que elas acham bonito, e muito das vezes nem sabe ao certo se isso é correto ou não.
O seguimento a padronização tem se tornado fluente na vida social, as pessoas acham que tem um padrão a ser seguido, desde seus hábitos alimentares até seus modos de se vestir.
Fica então no ar uma pergunta: Sendo nós jovens da era moderna, porque deixamos ser levados a seguir o padrão imposto pela mídia ?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Futuro..lá vou eu!!!

As vezes me pego a pensar como a vida nos surpreende..

A exatos três anos atrás eu nem estava tão preocupada com o meu FUTURO...lógico que eu estava naquela de escolher o que eu iria ser profissionalmente.

Desde pequena tinha grande aptidão a leitura e com o passar dos anos vi que aquilo não era só um hobby , mas sim algo que poderia contribuir para meu futuro profisssional.

Meu sonho era ser professora como minha mãe e a maior parte da minha família( rsrsr), minhas brincadeiras prediletas sempre era as quais eu exercia o papel de professora.

Levei esse sonho comigo , e tinha certeza que me formaria em Letras,mas com o passar do tempo vi que o prazer da leitura e o gosto de escrever poderiam me encaminhar para outras profissões.

Foi quando me interessei pelo jornalismo e finalmente vi que este era o curso no qual eu iria me encaixar perfeitamente!

Hoje se inicia uma nova fase em minha vida..passei com uma boa pontuação na faculdade..e espero anciosa o inicio das aulas...


SEI QUE ISTO É SÓ O COMEÇO...MAS O MAIS DIFICÍL EU JA CONSEGUI: O COMEÇAR!!